Responda rápido: o que a internacionalização de uma agência de viagens brasileira tem a ver com a conquista da Macedônia por Alexandre, o Grande?

O Hurb, antigo Hotel Urbano, abriu as portas para internacionalização em janeiro de 2020 e após superar uma crise no ano passado a operação internacional já é mais representativa que o Hurb Brasil.

Como mostra o infográfico produzido, o processo de virar uma marca global até a abertura do primeiro escritório em Portugal, tem diversas semelhanças com a vitória da conquista do rei.

Um dos objetivos da empresa logo nos primeiros meses de fundação era um dia se tornar uma marca global. CEO, gestores e líderes debateram bastante sobre o assunto, como forma de tangibilizar e começar a concretizar os primeiros passos rumo ao novo mundo. Inspirados na trajetória de Filipe II, com um exército macedônio muito bem treinado (cujo êxito se deu muito graças a seus esforços pessoais), o Hurb optou por apostar nas pessoas como base para tirar o projeto do papel. Mais que produtos e serviços de qualidade, desenvolvedores que sabem o que fazem.

Acreditando que o crescimento de uma empresa está no desenvolvimento de seus colaboradores, e que o negócio não pode expandir num passe mais acelerado que a evolução do time, assim o Hurb deu os primeiros passos para a internacionalização.

Loja Internacional

Líder nacional no mercado online de viagens e a única OTA 100% brasileira, o Hurb está em operação no Brasil há quase 10 anos (sua fundação foi em janeiro de 2011), a empresa nasceu para mudar a forma como as pessoas viajam, fazendo com que fosse algo cada vez mais acessível e fácil.

O início do projeto, chamado de Macedônia em alusão a Alexandre, o Grande e a tomada de Macedônia, foi em meados de 2018, quando a empresa começou a operar reservas de hotéis internacionais. No início, o Hurb contava em seu portfólio com cerca de 70 hotéis internacionais contratados via broker’s (plataforma que conectam os sistemas das agências de viagens ao sistema on-line de tarifas e disponibilidade de quartos de hotéis).

O segundo passo foi a criação, ao final de 2018, de uma plataforma nas versões inglês e espanhol, além de países que utilizam essa língua como primária. O site se adapta ao país e a moeda de origem do consumidor, identificando automaticamente o local de onde ele acessa a plataforma. Em paralelo a isso, os fundadores abriram a primeira sede fora do Brasil, no Porto, em Portugal. A empresa pretende, em breve, abrir outras sedes mundo afora.

Para Kevin Efrusy, investidor da companhia e novo board member, a internacionalização já era um caminho natural a seguir:

“O Brasil é um mercado gigantesco, mas um dos nossos maiores sonhos, já nos primeiros meses do Hurb, era um dia nos tornarmos uma marca global. No Brasil, de 30% de a 35% da procura por hotel nos mecanismos de buscas são de estabelecimentos fora do Brasil. É um mercado em que a gente ainda não atua, é uma receita nova para a companhia.

E sobre os novos rumos pós-internacionalização? João Ricardo Mendes o CEO do Hurb define:

“Nessa versão internacional estaremos focando exclusivamente em hotéis com meios de pagamento diferenciados. Amarrado a isso, algumas melhorias de tecnologia estão sendo efetuadas, como a migração de 100% para o Kubernetes e uso de machine learning para melhorar a qualidade das informações de hotéis e destinos”, responde, que prevê ainda:

“Em dois anos, queremos ser o número 1 nos lugares que pretendemos nos estabelecer”, finaliza.